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Oi,nós fazemos parte do projeto juventude para Jesus, ou PJJ, da cidade de Aracati. Esse projeto que se iniciou há algum tempo, tem como intuito principal a evangelização dos jovens, existimos para levar ao jovem de hoje, ferido e maltratado pelo mundo, a alegria, a euforia própria da juventude, a verdadeira felicidade, a que não passa nunca, a de ter a juventude consagrada á Deus, porque a maior alegria de um jovem, é ser todo de Deus!Queremos gastar os nossos dias, nossa juventude, na alegria de servir e evangelizar!Shalom

#EufaçopartedageraçãoJPII

Queremos dedicar aqui no nosso blog esse pequeno espaço para apresentar a vocês o nosso amigo, intercessor, que tanto nos amou, jovens, e nos ama, e á quem nós tanto amamos, o Beato Papa João Paulo II, o Santo do nosso tempo. Esse homem que cativou a tantos jovens do mundo inteiro, cuja oferta de vida alcançou as nossas vidas, cuja santidade alcança as nossas vidas!
Eu faço parte da geração JP II!!!

domingo, 31 de outubro de 2010

PJJ responde: Porque eu não posso confessar só a Deus?


Na verdade, nossas maiores confusões partem do fato de nos perguntarmos assim: “Por que confessar-me a um sacerdote, homem pecador com o eu, e não diretamente – e só – a Deus?” Quando assim fazemos, nossos olhos estão apenas em nós e em nossa “liberdade” e/ou comodidade, e não em Deus, em Sua liberdade e misericórdia.
É obedecendo às palavras de Cristo que nos confessamos não somente a Deus, mas também a um sacerdote, homem igual a mim e a você. Acontece, porém, que ele foi escolhido por Deus e Dele recebeu uma graça e uma autoridade, através destas palavras ditas pelo próprio Cristo e
transmitidas a todos os sacerdotes: “Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 23). Em relação a isso, à graça e autoridade que Jesus lhe deu, não importando sua condição de pecador, é que o sacerdote é diferente de mim e de você.
O sacramento da reconciliação (outro nome da confissão) é um mistério da misericórdia de Deus. Veja comigo: fato de nos confessarmos com um homem, pecador, só conta a nosso favor, justamente porque esse sacerdote com o qual me confesso sabe o que é a fraqueza humana, experimenta na sua vida o que é a luta contra o pecado, “sabe compadecer-se dos que estão na ignorância, porque também ele está cercado de fraqueza.” (Hb 5 2). Porém, não obstante a essa sua condição humana e frágil, sobre ele repousa uma graça e uma autoridade, dada por Cristo, para perdoar nossos pecados.

Em Lc 5, 12-16 temos a cura de um leproso, realizada por Jesus: “Ordenou-lhe Jesus que não o contasse a ninguém, dizendo-lhe, porém: ‘Vai e mostra-te ao sacerdote...’” (v.14a). Prestando atenção e “mergulhando” nessa passagem bíblica, nós podemos ouvir as palavras de Jesus, que fala ao leproso, mas fala também a todas as pessoas que pecaram, se arrependeram e querem voltar à comunhão com Deus e com os irmãos. Observe que Cristo ordena que o leproso não conte nada a ninguém, mas em relação ao sacerdote Cristo diz: “Vai e mostra-te”. É também por isso que devo confessar-me a um sacerdote, obedecendo a Cristo, que quis escolher mediadores da Sua misericórdia.

Nossa posição em relação à confissão é uma questão de fé e humildade. Preciso crer que há um Deus que, por amor a mim, me perdoa através das palavras e gestos de uma pessoa humana; depois, preciso reconhecer que resisto a ser pequeno diante de Deus. Infelizmente, o que muitas vezes quero fazer é viver sem Deus, sem seu perdão, ser Deus no lugar Dele e salvar-me a mim mesmo, ou negar minha necessidade de salvação, sem ter que “encará-lo”. Seria muito fácil e cômodo se eu me confessasse para o nada, para mim mesmo ou, como muitas vezes dizem, “diretamente a Deus”. Mas, se Deus aparecesse agora e dissesse que só deveríamos nos confessar a Ele, diretamente, sem nenhuma mediação humana – acredite – a resistência, as dúvidas e/ou a falta de fé seria exatamente as mesmas: por que me confessar a Deus? E a minha liberdade? Continuariam a se perguntar. Sabe por quê? Porque o problema está dentro de nós e não fora, e não em Deus ou nos seus sacerdotes.

A verdade de fundo para toda essa resistência é o medo de Deus. Você e eu temos medo de Deus, assim como Adão e Eva, depois de terem pecado (cf. Gn 3, 8-10). Por exemplo, se alguém ofende gravemente um grande amigo, será fácil contar a ofensa pra qualquer pessoa, até dizer a outros o quanto se está arrependido, mas será muito difícil conversar sobre a ofensa e pedir perdão para o próprio amigo, a quem ofendemos. Passaremos um tempo evitando sua presença e será dificílimo olhar-lhe nos olhos. Se tivermos coragem para, livremente, pedirmos perdão a esse amigo, é porque o conhecemos, sabemos que Ele não nos condenará e que podemos contar com seu perdão.

Daí, concluímos que precisamos, você e eu, conhecer mais a Deus, travar uma amizade sincera com Ele, para que não sejamos daqueles que se afastam da Igreja e de Deus por acharem que Ele é um homem cujo principal divertimento é anotar um por um os nossos pecados, para depois castigar-nos. Se não formos amigos de Deus e vivermos seguindo apenas a opinião que os outros têm Dele, correremos o risco de achar muito comum que haja em cada esquina um posto de distribuição de drogas, abortivos e anticoncepcionais e, ao contrário, ficaremos escandalizados pelo fato de Deus ter desejado nos dar, em cada sacerdote, um “posto de distribuição” da Sua infinita misericórdia.

O sacramento da confissão é o único “tribunal” no qual entro, confesso-me culpado, e saio completamente absolvido.

Extraído do Portal Shalom: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=4745

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