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Oi,nós fazemos parte do projeto juventude para Jesus, ou PJJ, da cidade de Aracati. Esse projeto que se iniciou há algum tempo, tem como intuito principal a evangelização dos jovens, existimos para levar ao jovem de hoje, ferido e maltratado pelo mundo, a alegria, a euforia própria da juventude, a verdadeira felicidade, a que não passa nunca, a de ter a juventude consagrada á Deus, porque a maior alegria de um jovem, é ser todo de Deus!Queremos gastar os nossos dias, nossa juventude, na alegria de servir e evangelizar!Shalom

#EufaçopartedageraçãoJPII

Queremos dedicar aqui no nosso blog esse pequeno espaço para apresentar a vocês o nosso amigo, intercessor, que tanto nos amou, jovens, e nos ama, e á quem nós tanto amamos, o Beato Papa João Paulo II, o Santo do nosso tempo. Esse homem que cativou a tantos jovens do mundo inteiro, cuja oferta de vida alcançou as nossas vidas, cuja santidade alcança as nossas vidas!
Eu faço parte da geração JP II!!!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Castidade: se Deus quer, é possível!


[ Lívia Simões, vocacionada]

Há quem diga que a castidade é impossível de se viver, que essa é uma regra antiga e que a moda agora é “ficar” e namorar à vontade; que essa história de pureza não passa de um “papo furado” dos cristãos. Mas há também quem diga que a juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio (Paul Claudel, diplomata e escritor francês)! E que grande desafio é manter-se casto num mundo tão erotizado!
O catecismo da Igreja Católica nos diz: “Todo batizado é chamado à castidade”. Isso anula a mentalidade de que o exercício da castidade se restringe apenas aos sacerdotes, freiras e pessoas consagradas. Mais do nunca, hoje os jovens precisam descobrir o valor que há dentro de cada um deles e por que são chamados a uma vida santa.
Todo batizado carrega dentro de si o Espírito Santo. Somos templos do Espírito Santo! Se tomarmos como exemplo uma obra valiosa produzida por um artista renomado, veremos que esta deve se encontrar num grande museu de arte, com o máximo de proteção possível a fim de zelar por aquele patrimônio. Se uma arte produzida por mãos humanas é tão valorizada, imaginemos quão valorizado deve ser o nosso corpo! Nós também somos obras de arte! E o nome do nosso artista é Pai. Foi assim que Jesus nos ensinou a chamar Deus: de Pai. E suas mãos não são mãos humanas, mas divinas!
Quão grande alegria é descobrir a nossa preciosidade, o nosso valor! Só assim podemos compreender por que devemos zelar pelo o que somos. A idéia de castidade não se refere propriamente às coisas que não devemos fazer, mas ao contrário, se refere às que devemos. A castidade é um dom, uma graça e uma obrigação a todos quantos portam dentro de si o Espírito de Deus.
E é na amizade com Deus que descobrimos o quão algo é desprezível ou adorável. Quanto mais nos tornamos Seus amigos, tanto mais Ele nos mostrará quem nós somos, nos mostrará a nossa verdadeira identidade e, na mesma proporção, num ato inteiramente espontâneo, nós mesmos buscaremos aquilo que Lhe é agradável e o que realmente convém aos filhos e filhas do Pai.
A grande proposta de viver a castidade está principalmente nos nossos relacionamentos e no nosso comportamento. Infelizmente, as músicas, os meios de comunicação, a maioria dos famosos e tudo aquilo que é atrativo à juventude hoje, só tem contribuído para formação de jovens infelizes que buscam no prazer alguma satisfação. É no prazer do sexo desenfreado, do álcool, das drogas, da pornografia, da prostituição, da imoralidade que tantos jovens corrompem aquilo que mais tarde deveria ser, no Plano de Deus, um corpo glorificado.
O jovem que é capaz de se controlar, que não sede aos impulsos da carne, é mais feliz porque não há acusação contra ele e nada há de ilícito em seus atos. Mas o jovem que não tem domínio de si, nem tampouco tem amizade com Deus, é totalmente vulnerável às artimanhas sedutoras do inimigo. Este inverte o sentido real das coisas a fim de que façamos mau uso do que nos foi dado desde o princípio pelo nosso Pai. O inimigo reveste o pecado de uma aparência boa e “gostosa”, mas depois, ele mesmo nos acusa de termos pecado. Ele é o grande acusador! (Apo. 12:10). Não é exatamente a nossa consciência que nos acusa, muito menos o Espírito Santo que há em nós, mas apenas aquele que quer nos ver tristes, vazios de amor e cheios de culpa.
As relações sexuais antes do casamento, por exemplo, são aprovadas por mais de 79% dos rapazes e moças do Brasil. Por incrível que pareça, muitos desses jovens nem ao menos são namorados! Nem ao menos se conhecem! Nem ao menos sabem ou lembram seus nomes! Como esses rapazes estão se preparando para serem futuros pais de família? Como essas moças estão se preparando para serem futuras mães? Que tipo de modelo elas serão para seus filhos, para as gerações futuras?
E então a Palavra vem nos dizer algo belíssimo: “A mulher não pode dispor do seu corpo, ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo, ele pertence à sua esposa" (1 Cor 7,4). Guardar-se para outro, zelar-se para o outro, ou ainda para o próprio Deus, por amor! A sexualidade é fonte de vida e, portanto, de gratidão. E só aqueles que sabem vivê-la bem é que realmente agradecem por esta graça, por seus frutos e são felizes ao lado de seus cônjuges.
Jovem, é cedendo às nossas fraquezas e as nossas irresponsabilidades que perdemos a nossa dignidade. Tomemos como exemplo uma prostituta. Ainda que ela tentasse se justificar ao dizer que é pobre e que precisa vender seu corpo para ganhar algum dinheiro, se você falar para ela que ela é templo do Espírito Santo, ela não vai acreditar. O próprio acusador vai se encarregar de fazer com que ela se sinta feia, suja, indigna de Deus. E se você perguntar onde está a dignidade dela, provavelmente ela nem lembrará qual foi a última vez que ouviu essa palavra.
É preciso resistir com firmeza às tentativas do mal que tanto quer nos destruir. É preciso um espírito constante de renúncia. Não conte com as suas próprias forças... Elas vão lhe decepcionar algumas vezes... Peça ajuda do Alto! Peça a graça da pureza! Imagine a alegria de Deus com um pedido desses! Pode Ele nos negar? Não tenha medo de nadar contra a corrente, de ser diferente! Lembre-se sempre: somos estrangeiros aqui e o Céu o nosso lugar!

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